Blog do André

Eu tenho algumas opiniões, pensamentos e personalidade bastante diferente da maioria das pessoas. Isso porque eu definitivamente não quero ser o que a maioria das pessoas são. Mas existem algumas que eu me identifico muito e elas me fazem ser o que eu sou. Essas pessoas me influenciam.

Vou falar aqui de um texto feito por um desses meus "Mestres". Ele é George Carlin.

George Denis Patrick Carlin (Nova Iorque, 12 de maio de 1937 — 22 de junho de 2008) foi um comediante, ator e autor norte-americano, pioneiro, com Lenny Bruce, no humor de crítica social. A sua mais polémica rotina chamava-se "Sete Palavras que não se podem dizer em Televisão", o que lhe causou, durante os anos setenta, vários dissabores, acabando preso em inúmeras vezes que levou o texto a palco.

Até meados da década de 1960, Carlin manteve uma imagem tradicional, com fato e cabelo curto. Depois, ao escrever novo ato, decidiu deixar crescer o cabelo e a barba, tornando-se um ícone da contracultura. Crítico acérrimo das religiões, ateu convicto, principalmente do sentido da culpa e do controle social, defendia valores seculares.

Aplaudido por vários colegas, como Lewis Black e Bill Maher, George Carlin chegou ainda a participar em vários filmes e séries de TV. Dublou ainda filmes de animação, como Carros e outros.

Morreu em um hospital de Los Angeles de paragem cardíaca, depois de, nos últimos 20 anos, ter passado já por um enfarte e duas cirurgias no coração. Sobrevive-lhe a sua segunda mulher e sua filha.

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Um dos vídeos favoritos que eu já vi é dele, quando ele fala sobre "Os 10 Mandamentos".

Abaixo está o texto dele e o link para o vídeo em um dos seus engraçados shows.

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George Carlin - Os 10 Mandamentos

Queria dizer algo. Algo que está me incomodando e, pra acabar de vez com isso. Os 10 mandamentos. Sim. Escuta só. Este é meu problema: Porque eles são 10? Não há necessidade de 10. Eu acho que a lista foi artificialmente "inflada" para se chegar a 10. É uma lista alongada.

Foi assim: Há cerca de 5 mil anos um grupo de canalhas político-religiosos uniram-se pra tramar uma maneira de controlar as pessoas e pô-las na linha. Eles sabiam que o povo era basicamente estúpido e acreditariam em qualquer coisa que lhes fosse dito. Então anunciaram que Deus os tinha dado alguns mandamentos...

...no alto da montanha. Quando não havia ninguém por perto Deus os havia dado os 10 mandamentos.

Mas deixa eu perguntar: quando estavam tramando essa merda, porque escolheram 10? Porque não 9 ou 11? Eu vou dizer-lhes: Porque 10 soa mais "oficial". 10 parece importante. Eles sabiam que se fossem 11, o povo não levaria a sério: - "11 mandamentos? Que?! Vá se danar!"

Mas 10 é importante. 10 é a base do sistema decimal. É uma década. É um número que satisfaz psicologicamente.

"Os 10 Melhores", "Os 10 Mais Procurados", "As 10 Mais Bem Vestidas".

Então ter 10 mandamentos foi, na verdade, uma decisão de "marketing". Pra mim é claramente só conversa fiada. É um documento político aumentado artificialmente pra aumentar as vendas.

Vou lhes mostrar como reduzir o número de mandamentos e obter uma lista um pouco mais prática e lógica.

Iniciaremos com os 3 primeiros usando a versão católica que foi a que me ensinaram.

"Eu sou o Senhor teu Deus. Não terás outro Deus senão a mim".

"Não tomarás Meu santo nome em vão".

"Manterás sagrado o dia de Sábado".

Esses três primeiros são pura abobrinha.

Dia de Sábado? Santo Nome? Outro Deus?

Linguagem "medonha". Linguagem "medonha". Inventada para assustar e controlar gente primitiva. De modo algum tais absurdos supersticiosos podem se aplicar à vida de seres inteligentes do século XXI.

Corta-se os 3 primeiros. Agora restam 7.

Próximo: "Honrarás teu Pai e tua Mãe".

Obediência. Respeito pela autoridade. Mais um nome para controle. Mas na verdade, obediência não deve ser automática. Deve ser adquirida. Baseada no comportamento dos pais. OK?

Alguns pais merecem. A maioria não. Ponto final. Agora tem 6.

Agora, por interesse da lógica (algo que incomoda bastante a religião), vamos dar um salto na lista.

"Não roubarás", "Não darás falso testemunho."

Roubar e mentir. Bem, essas duas coisas proibem um mesmo tipo de comportamento: desonestidade. Roubar e mentir. Então você não precisa das duas. Pode combina-las, e diremos: "Não serás desonesto."

E de repente, restam 5!

E já que estamos combinando, tenho outros dois que também se associam:

"Não cometerás adultério", "Não cobiçarás a mulher do próximo".

De novo. Eles proíbem o mesmo tipo de coisa. Nesse caso, a infidelidade conjugal. A diferença é que a cobiça está na mente. E não acho que seja contra a lei fantasiar com a mulher do outro. Afinal em quem o cara vai pensar quando estiver "encerando sua cenoura"?

Mas...

Mas fidelidade conjugal é uma boa idéia. Então a manteremos e diremos: "Não serás infiel".

E, de repente, ficamos com 4!

Mas, pensando bem, honestidade e fidelidade são abrangidas pelo mesmo valor. Assim, podemos combinar os 2 mandamentos de honestidade com os 2 de fidelidade e dar-lhes uma linguagem mais simplificada. Linguagem positiva em vez de negativa.

E então diremos: "Serás sempre honeste e fiel". Agora restam 3.

Eles estão se evaporando. Estão se evaporando rápido.

"Não cobiçarás as coisas alheias".

Esse é puramente estúpido! Cobiçar coisas alheias é o que faz girar a economia. Certo? Seu vizinho tem um vibrador que faz o "Venha a nós o devoto" e você quer um também. A cobiça cria empregos então deixemo-la de lado.

Deixamos a cobiça, agora temos 2:

O grande mandamento da honestidade-fidelidade e aquela do qual ainda não falamos: "Não matarás". Assassinato. O quinto mandamento.

Mas se você pensar bem... Se você pensar bem a religião nunca teve um grande problema com matança.(?) Não mesmo. Mais pessoas já foram mortas em nome de Deus do que por qualquer outra razão.

É só dar uma olhada na Irlanda do Norte, Cashemira. A Inquisição. As Cruzadas. E o World Trade Center. E percebemos o quanto os religiosos levam a sério essa de "não matarás". Quanto mais fé eles têm, mais eles veêm matar como algo negociável. É negociável, sabe?

Depende. Depende de quem está matando e quem está morrendo.

Assim, considerando tudo isso, eu vos deixo com a minha lista revisada dos dois mandamentos:

"Serás sempre honesto e fiel ao seu provedor de sexo" e "Tentarás arduamente não matar ninguém a não ser, é claro, que eles orem por um "homem-invisível" diferente do seu.

Você só precisa de 2. Moisés poderia ter descido com os dois na merda do bolso. E se tivesse uma lista assim eu não me importaria que o pessoal do Alabama a fixassem em uma parede no tribunal.

Desde que acrescentassem mais um:

"Guardarás tua religião para ti mesmo".

Obrigado!


O vídeo você pode assistir no link abaixo, pelo Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=pkRYaMiP4K8
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Você acha que a escola prepara as crianças para o mundo real? Eu tenho certeza de que não. Qual o papel da escola, afinal?
Quando eu estudava, no ensino fundamental e médio, eu não sabia o que queria “ser quando crescer”. E não era por falta de opções, muito pelo contrário, era por não confiar em nenhuma das muitas opções.
Já quis ser professor, astronauta, jogador de futebol, desenhista, entre muitas outras profissões “estranhas”. O motivo que me fazia não ter confiança na escolha e deixar de querer ser isso ou aquilo, era por que eu sempre ouvia dos professores: “Isso não dá dinheiro”. Mas o problema não era só esse, quem dera! Eu era estimulado a seguir alguns “padrões” que o atual sistema de ensino nos obriga. É até estranho dizer “atual”, pois é o mesmo sistema que se usava há duzentos anos atrás.
Há duzentos anos, o mundo era regido pelo sistema da escravidão. Herdeiros de donos de terras seriam ricos; filhos de escravos seriam pobres.
Chegava a “Revolução Industrial”. As indústrias começaram a surgir e precisavam de mão-de-obra qualificada. Mas exigiam pouco, já que os funcionários trabalhariam no chão de fábrica e só precisavam saber apertar parafuso. Então criaram as escolas.
Após o professor ensinar e os alunos aprenderem, eles tinham que repetir. E repetir novamente. A idéia não era apenas ensinar como funcionava tal ciência, tinha que saber resolver um problema no menor tempo e a maior quantidade possível. Por isso, era obrigado a fazer repetições. Isso porque o sistema se aplicava às indústrias, não se deveria apenas saber apertar um parafuso, e sim apertar no menor tempo possível.
Esse sistema deu certo e durou centenas de anos. Na verdade, ele está aplicado até hoje, porém, hoje ele não dá mais certo.
Hoje não vivemos num capitalismo industrial, vivemos hoje num mundo moderno, rápido, dinâmico, tecnológico e concorrido. Um mundo de serviços. Hoje a nossa criatividade e capacidade de inovar contam mais que habilidades mecânicas e repetitivas.
Mas o sistema de educação não aprendeu isso.
A criatividade é a habilidade de inovar, de fazer algo original, que todos aprovem. Para isso não podemos ter medo de errar.
Mas a escola não nos ensina isso.
O mundo é dinâmico, precisamos saber fazer duas ou três coisas ao mesmo tempo, se não fizermos, o nosso concorrente faz e toma o nosso lugar.
Aprenda um pouco de tudo! Infelizmente as escolas e faculdades nos ensinam a especializar e aprender "muito de pouco".
O sistema de educação está falido por completo, do começo ao fim.
Para explicar isso vou detalhar cada fase do sistema de ensino.

• Pré-escola: O pintor Picasso já dizia que todos nós nascemos com vários talentos. O problema é que vamos perdendo esses talentos conforme crescemos. A pré-escola nos ensina que errar é ruim. Será mesmo? A maioria das coisas que aprendi foi após tentar, errar e tentar de novo. Se eu tivesse medo de errar, talvez nem tentasse na primeira vez. Esse medo de errar, medo de arriscar, enquanto criança, condiciona-nos a agir sem confiança e desistir de alguns sonhos e desejos quando tornamos adultos. Deixamos de pedir um aumento ou lançar uma idéia ao chefe porque ele pode não gostar. E daí? "Quem não arrisca não petisca".
         Lembro-me de meus amigos que tinham notas altas em quase tudo, mas não conseguiam responder as perguntas orais dos professores. Motivo: medo de errar. Eu não sabia a resposta às vezes ou sabia mais ou menos, mas arriscava e, muitas vezes, eu acertava. Já ouviu falar em “garra”, “ousadia”, “audácia”, “coragem”, “cara-de-pau”, “esperteza”, “tenacidade”, “brilho”? Essas coisas são mais importantes no mundo real do que um extenso currículo cheio de títulos ou boas notas.

• Ensino fundamental: Essa é a hora de mostrar nossos talentos. Dançar, cantar, jogar futebol, vôlei, tênis, tocar violão, piano, pintar quadros, fazer teatro, etc. Mas a escola nos ensina que isso não dá futuro. “Para de correr, você não vai ser um atleta”. “Para de cantar, você não vai ser um cantor”. “Para de pular e conversar, você não vai ser um ator”. A escola mata os nossos talentos. E de uma forma bem cruel e lenta.
         Ao invés de ensinar todas as coisas citadas acima, ela foca apenas em matemática, línguas e estudos sociais. Quem disse que matemática é mais importante que dança ou luta, por exemplo? O lutador de boxe, Popó, devia ouvir isso quando criança: “Faça sua lição e pare de socar a sua mochila, você não vai ser um lutador”. Acontece que o Popó ganhou em doze assaltos o que nenhum professor ganhou em toda a sua carreira. Isso porque ninguém entende como funciona o dinheiro, até porque esse assunto não é ensinado na escola.
         A maioria das pessoas acha que pagamento, salário é medido pela importância. Eu fico com raiva quando ouço professores dizendo que ganham mal. Oras, salário é, e sempre foi, medido pela raridade e não pela importância ou nível de estudo. Professores há muitos por aí. Mas o Popó, igual a ele, só há um. Ele é raro! Seja raro!

• Ensino Médio: Eu disse que pra ganhar dinheiro devemos fugir da escola. No ensino médio ouvimos durante três anos: “Qual faculdade você vai fazer?” Isso me deixa "prostituto" da vida. O certo seria: “Qual talento você tem, o que você faz de melhor se divertindo e como ganhar dinheiro com isso?” Infelizmente não temos aula de como ganhar dinheiro e crescemos sem saber lidar com ele. O mundo “lá fora”, como dizem os professores, é absolutamente capitalista, consumista e cruel. É um mundo que te ensinará sobre despesas, sobre como gastar dinheiro, como se endividar. Não é um mundo que te ensina a poupar e investir. A escola pode te ensinar a ter uma profissão, mas não te ensina a lucrar com o que você sabe e gosta de fazer.
         A escola não deveria nos ensinar a ter uma profissão. Nem um emprego. Nem uma carreira.
         A escola deveria nos ensinar a ter uma “vocação”! Seguir o que queremos. Vocação significa “voz interior”, segui-la é pedir pra ser feliz. Espere a sua voz interior gritar. Ela fará isso. Ouça atentamente e siga todas as suas instruções. O que vier de fora, o que você ouvir de conselhos, deixe do lado de fora, jogue fora.
         Além disso, os professores iludem os alunos a fazerem algo que eu chamo de “câncer” que mata o talento. Se a escola é uma doença que mata a criatividade e o talento, o câncer, a raiz desse mal, é o vestibular. Tudo o que você não vai usar na vida está naquela "maldita" prova. Esqueça isso. Esse é um conselho pessoal, de alguém que já passou por dois vestibulares nacionais, o famoso Enem. E olha que ele é um dos mais fáceis, porém mais concorridos.
         Antigamente, isso dava certo. Ter um diploma te garantia não só um emprego, mas também uma aposentadoria. Hoje ele não te garante nada. Conheço centenas de formados e doutores, inclusive, que estão desempregados.

• Ensino superior: Parabéns, você está na última fase do jogo, é só derrotar o “chefão” e pegar o pote de ouro. Até sobe a adrenalina. Após isso seja bem vindo ao fantástico mundo dos sonhos, afinal, a vida é como um vídeo-game.
         Não, ela não é. As universidades são fábricas de ilusão. Professores que parecem ser bacanas, descolados, mas não são. Turmas agitadas, intelectuais, níveis avançados. Isso não existe. E a sensação de ter um diploma na mão e um futuro brilhante pela frente. Dá até um quentinho na barriga não é mesmo? O problema não é dentro da faculdade, mas fora dela.
         O absurdo número de advogados reprovados no exame da OAB, a fila enorme de pedidos de estágios não-remunerados (ou quase isso) nos RHs das grandes empresas, os inúmeros casos de médicos despreparados e bisturis que são achados nos rins dos pacientes, sem falar nos formandos que resolvem virar professores e entram no jogo do “mata-talentos” das próximas gerações de alunos (também conhecidos como vítimas).
         Será que vale o investimento? Em média 50 mil reais por cinco anos estudados para talvez nem mesmo ser o que você gostaria de ser. Aliás, é aí onde eu queria chegar.
         Segundo a minha experiência, 99,9% dos alunos estão no curso errado. Alguns ainda não descobriram e talvez nem descubram. Quando criança eles tinham um sonho. A escola fez com que eles desistissem de ser aquilo que queriam e mostrou o caminho que as próprias faculdades criaram como seu reflexo: faça cursinho e entre numa faculdade.
         Por favor, não faça isso!

Bom, agora chega de reclamar. Trago aqui algumas soluções. Não concorde com elas e continue pobre ou infeliz.

SOLUÇÕES:

• Premiem o erro das crianças. Idéias originais vêm da coragem de arriscar. Desenvolva isso nos alunos.

• Simplifique. Para ensinar coisas complicadas ou chatas, use figuras e jogos.

• A educação é responsabilidade dos alunos. Os professores devem inspirá-los a aprender e não forçá-los a decorar.

• Aceite a metodologia de aprendizagem de cada um. Somos diferentes um do outro. Se um aluno não quer copiar da lousa ou fazer inúmeros exercícios repetitivos, deve ser por que ele não tem uma memória de peixe, igual aos professores que obrigam a fazer isso.

• O professor não deve induzir o aluno a escolher um determinado caminho (escola > cursinho > faculdade). Mostre a eles todos os caminhos e deixe que cada um escolha o seu.

• Professor pare de dar respostas!!! O professor não é o dono da verdade e erra muito. Pergunte e inspire os alunos a buscarem as respostas. Após isso, pergunte de novo e de novo.

• Mudem a grade curricular. Pare de matar talentos. Dê apenas uma aula de matemática por semana e talvez ela fique mais interessante. No lugar, coloque aulas de teatro, dança, música, etc. O músico Mozart só foi o que foi porque colocaram um piano perto dele quando criança. Assim, sua família descobriu a fórmula do sucesso: talento + oportunidade. Dê uma chance aos alunos de mostrar seus talentos; não os reprima. O Guga só foi o que foi por que uma bolinha de tênis pingou na sua frente. As aulas de literatura, por exemplo, não serviram de nada. Foi tudo tempo perdido.

• Professor, não pense que você está preparando os alunos para o futuro. Alguns acham que esse é o caminho para uma aposentadoria feliz daqui alguns cinqüenta anos, mas no mundo de hoje não sabemos o que irá acontecer daqui cinco anos. Deixe que as crianças vivam esse futuro e que elas saibam lidar com ele, elas são criativas demais pra isso, têm talento suficiente, apenas não tire isso delas.

• A inteligência é interativa. Ensine várias disciplinas numa só. E outro detalhe: Já parou para pensar por que malabaristas ou sapateadores e dançarinos são tão ágeis, fazendo coisas que nós achamos que são impossíveis? A resposta é: algumas pessoas precisam se mover para pensar. Repito: algumas pessoas precisam se mover para pensar. Não obrigue um aluno a ficar cinco horas sentado prestando atenção em uma única pessoa falando sem se mover. Isso é desumano.

• Pare de ensinar as crianças a usarem só a parte do corpo acima da cintura. E mais tarde apenas a cabeça. E depois apenas um lado dela. O corpo não é um meio de transporte para a cabeça. Dê importância ao esporte, incentive e dê importância quanto a alfabetização!

         Não pense que sou contra a educação. Eu acredito que a educação resolve tudo, cura doenças e te deixa rico. Mas a educação tem que vir de uma motivação. Aquele que não quer aprender, não vai aprender. Mas talvez seja por que não está sendo estimulado ou está sendo reprimido.
         Eu amo ler, amo escrever (isso dá pra perceber né), amo estudar e amo aprender. Até quis ser professor. Amo ensinar e motivar.
         Mas odeio a escola e a faculdade. Mesmo assim gosto de alguns (poucos e verdadeiros) professores.
         O fato de eu nunca ter repetido de ano e o que me motivava a tirar boas notas é que eu não queria ficar nem um dia a mais que o necessário na escola.
         Enquanto a escola continuar assim, muitos profissionais serão infelizes, muitos talentos serão mortos e muitos donos de faculdades enriquecerão.
         Pra mim, viver é realizar sonhos, do contrário é sobreviver. Viva, seja feliz, faça o que você gosta e estimule seus filhos, amigos, parentes a fazer isso, já que a escola deles não vai. Eduque-os financeiramente e se eduque também, já que isso não se aprende na vida escolar. Diga-os que somente as boas notas não garantem o sucesso de ninguém.

         A moeda tem dois lados e a escola só te mostra um. Saia sabendo da escola o que você gosta de fazer. Nunca ouviu falar que algumas das pessoas mais ricas e bem sucedidas do mundo abandonaram a escola ou a faculdade?
         Thomas Edison, o maior inventor da história era chamado de "burro" pelos professores.
         Ronaldinho, Robinho e Cia. fugiam da escola para jogar futebol.
         Sem falar na história de Bill Gates, Steve Jobs, Silvio Santos, entre muitos.
         Eles estavam errados?
         Olhe pra você. Veja se você é feliz no que faz. Se for, veja o quanto a escola contribuiu pra isso. Quanto do que você aprendeu na escola você utilizou na sua vida? E quanto você aprendeu na rua você utilizou na sua vida?
         Se você não pode ser feliz na escola, então estude o suficiente para tirar a média e não reprovar. Desenvolva seu talento, converse muito, faça amizades, crie seu “network”. Isso sim te servirá no futuro. Não ligue quando os professores falar pra você parar de conversar. As vezes, a sua conversa te garantirá um emprego brilhante no futuro.
         E lembre-se:
         A escola não te prepara pro mundo real.


André Felipe Alfieri



Sou estudante da faculdade de Administração, faço estágio em uma escola pública e já sonhei em ser professor de matemática. Escrevi esse artigo para que apenas uma pessoa lesse. Gostaria que você, que leu esse texto, passasse à frente. Vamos mudar o nosso sistema de educação antigo. Vamos educar nossas crianças, pois elas são o futuro do nosso mundo. A escola não está preocupada com isso, mas todos nós podemos fazer a diferença. Tenho 20 anos, odeio a escola e amo a verdadeira educação.

Esse texto foi baseado em tudo o que aconteceu em minha vida. Fui influenciado por algumas pessoas e usei as suas idéias como base para a minha visão das coisas. Queria apenas agradecer a eles por ter me inspirado a escrever esse texto. Partes do texto fazem parte de uma releitura das obras já publicadas dessas pessoas.
Obrigado Luiz Waldez Ludwig, Robert Kiyosaki, T. Harv Eker, Nicholas Gimenes, Professor Ubiratan Carlos Machado e Professor Ken Robinson.
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